Bom, vamos para a tarefa de fazer um relatado desses três dias absolutamente incríveis da Rising Con Brazil! Três porque a sexta feira também conta: a viagem, a chegada no hotel, o encontro com os amigos de longe que iam, a ansiedade pro dia seguinte fazem parte da história! Vou tentar detalhar o máximo possível. Então, como diria Jack, o Estripador, vamos por partes.
Dia 28/05
O primeiro dia começou com aquele clima de ansiedade e tensão, mas também de alegria por finalmente conhecer as pessoas com as quais eu só tinha contato pela internet. Foi muito divertido e tornou suportável a espera para fazer o registro no evento e pegar o tão aguardado passe! Logo depois, mais alguma espera enquanto as organizadoras e o pessoal do staff arrumavam as filas de acordo com os passes e colocavam todo mundo no auditório onde seriam as atividades. O coração foi acelerando, só de imaginar que dali a pouco estaria no mesmo lugar que Misha Collins! É, eu tenho que confessar que no começo meu maior interesse ali era o Misha… mas eu não sabia que Chad e Matt iriam me surpreender, e muito!
Na abertura, Misha, Matt e Chad encheram o palco com sua simpatia e beleza, arrancando gritos de entusiasmo da platéia. Não tenho muita certeza se nesse momento eles ficaram assustados ou felizes com a recepção (risos). Mas ao longo da convenção eles demonstraram ter ficado bem contentes com o calor da receptividade brasileira!
Logo depois da abertura, foi o painel do Misha. No sábado contamos com a presença de uma tradutora. Presença bem polêmica, aliás. Para fazer o seu trabalho, ela precisava interromper os atores em suas falas, às vezes, o que ocasionava momentos um pouco “tensos”. Misha brincou com a situação no seu painel, fazia caretas para ela, mas aparentemente em clima de bom humor. Mas, superando essa dificuldade, o painel foi muito divertido. Ele começou contando que todo mundo dizia que São Paulo era uma cidade muito cara e tal, mas que ele tinha comprado óculos Prada por dez reais apenas (!), mas que estranhamente ele não conseguia ver através das lentes (por que será, não é Misha?).
Uma das primeiras perguntas, que foi mais um pedido, na verdade, era para que ele acalmasse o público sobre as notícias de que ele não seria mais regular na série. Com seu humor peculiar, Misha responde que “não estava interessado em acalmar as pessoas”, mas depois emendou explicando que essas coisas de contrato são cheias de detalhes, que ele não estava muito por dentro. Mais à frente ele disse que não sabia o que aconteceria com Castiel na próxima temporada, que sua situação não era muito diferente da nossa. Ainda sobre Castiel, o ator disse que, em sua opinião, ainda não vimos nem um pouco do seu lado sombrio (medo).
Como eu disse ao Matt Cohen (fazendo inveja), eu tenho memória de peixe, então não lembro exatamente o que o Misha disse no painel (ainda bem que eu gravei tudo, mas ainda não estou com os vídeos), mas ficamos sabendo, por exemplo, que quando ele foi fazer o teste para o papel de Castiel, não sabia que o personagem seria um anjo. Só quando ele fez as cenas do teste e o Eric gostou é que o criador da série disse: “ok, esse é o segredo: o personagem é um anjo, então faça de novo, de um jeito diferente”. Misha também contou um pouco de sua viagem à Parati, e falou sobre a cidade de São Paulo – elogiando, dizendo que tem um ar bem cosmopolita, bem dinâmico. Contou também que ele tem uma certa ligação com o Brasil, já que o pai dele fala Português (e já passou um bom tempo por aqui) e o irmão dele já trabalhou por aqui (na construção dos sets de um reality show gravado na Amazônia).
Outra parte interessante (e assustadora para os fãs do Cas) foi quando ele contou que, de fato disseram a ele que o anjo mais fofo da guarnição morreria no final da polêmica sexta temporada. Pessoalmente, eu fiquei dividido entre a surpresa e a felicidade de imaginar que fomos nós fãs que mudamos o destino de Castiel. Entre outras coisas, Misha também se surpreendeu com o número de pessoas que viam a série legendada. Ah, sim, e também disse, respondendo a uma pergunta, que Cas e Crowley podem ter selado seu acordo com um beijo, que nós apenas não vimos. Ainda acrescentou que o Mark Sheppard está sempre tentando beijá-lo nos sets de gravação (e aleatoriamente disse que ele tem uma língua macia…).
Logo depois do painel do Misha, o palco se encheu com a presença de Matt Cohen. Tenho que confessar que o moço me surpreendeu pela simpatia e pelo carisma. Matt mostrou um carinho muito grande pelos fãs e muito bom humor. Sempre quando terminava de responder uma pergunta, ele dizia: “obrigado” (com um sotaque maravilhoso, claro). E mais para o final do painel, fofura pura, ainda perguntou se estava sendo demais. Claro que todo mundo fez um “ooooowwwwnnnn” gigantesco e disse que não.
Mas, falando do que interessa, Matt disse no seu painel que seu papel favorito foi o de John Winchester e que ele adorou poder interpretar também o arcanjo Miguel. Falando nisso, a pedido da nossa linda Nita do BrazilianMinions, ele fez a cena em que Miguel faz “shhhh” ao Dean! Também fez sua famosa (mas que eu não conhecia) imitação de Jared e Jensen, que arrancou risos de todo mundo. O moreno contou também sobre outros trabalhos, como a série South of Nowhere, que ele está tentando levar para a MTV, e sua participação em uma webserie chamada Cowgirl Up onde ele interpreta (pasmem) uma cowgirl! Procurem pela internet, vale muito a pena ver!
Oh, sim, ele também nos contou que acabou de se casar (e a esposa dele estava no evento) e que sua lua de mel estava sendo no Brazil (um outro “ooooownnnn” da platéia). Disse que eles estavam gostando muito, principalmente da comida. Alguém perguntou qual o papel que ele gostaria muito de ter interpretado e ele respondeu Capitão Jack Sparrow. Quando o microfone falhou, ele desceu do palco e ofereceu o seu próprio para a mocinha que faria a pergunta, e ela quase não consegui dizer nada.
Matt também disse palavras muito inspiradoras: que não devemos deixar ninguém dizer que não somos capazes de alguma coisa, que a única coisa que nos impede de conseguir um objetivo somos nós mesmos, que a cada dia ou melhoramos ou pioramos, e que ele tenta sempre melhorar, nem que seja só um pouco. Disse isso quando contou que, ao iniciar a carreira de ator, todos diziam que ele nunca conseguiria nada, que ele tinha um rosto bonito mas não chegaria longe. Bom, mas ele provou o contrário, e, mesmo não sendo um grande nome de Hollywood, é amado pelo fandom mais louco e unido do mundo (nós, claro!)!
Falando do seu trabalho de ator, em uma pergunta mal traduzida (a mocinha perguntara se Matt faria alguma cena de nudez, não um filme pornô, mas algo ousado – e a tradutora traduziu como se ela tivesse perguntado se ele faria filme pornô), ele disse que faria qualquer coisa que considerasse de bom gosto e necessário em um roteiro.
O painel acabou e todos ficaram tristes. Mas ainda havia muita coisa para acontecer. Logo depois que saímos, o pessoal da KLZ começou a organizar as filas para as fotos com o Chad e o Matt. Eu não pensei duas vezes e comprei uma foto com o Matt. Ele foi bem simpático e eu não consegui falar muita coisa com ele e o momento acabou rapidinho. Não comprei foto com o Chad (e me arrependi por isso depois, mas eu chego a essa parte depois). Depois das fotos era o meeting room, que eu não tinha dinheiro para bancar, então eu e Nita saímos para comprar alguma coisa de comer (mas eu nem estava com fome).
Depois do almoço foi o painel do Chad. Outro que me surpreendeu. Chad foi bem alegre e animado no palco. Entre outras coisas, Chad falou que os fãs de Supernatural são incríveis, que foi pelo apoio e desejo deles que o Ash voltou na quarta temporada. A pedidos, ele fez a famosa cena do “business in the front, party in the back” (negócios na frente, festa atrás). Falou do mullet, que é um excelente recurso para pegar as gatinhas (pessoalmente eu discordo, maaaas…), mas que levava mais de uma hora para arrumar, e que não sabia como as mulheres lidavam com o cabelo grande, porque coça muito!
Ele comentou também sobre o fato do Ash ter ido para o Céu, embora fosse um cara que gostava de beber e mulherengo (mas foi o que eles escreveram!), mas que foi perfeito e apropriado o paraíso do nerd favorito do fandom. Disse também que o tipo do nerd era um papel meio recorrente em sua carreira. Comentou também como seria o seu Céu: com amigos e familiares e… dinossauros! Porque ele gostaria muito de ver dinossauros. Ainda sobre o personagem, disse que gostaria que ele tivesse tido mais cenas de ação, tipo sair caçando com os Winchester, no Impala e tudo!
Sobre o clima no set de gravações e os outros atores, Chad elogiou muito os J2, disse que eram pessoas maravilhosas. Falou do Misha, que, embora não tenha trabalhado com ele, o conheceu nas convenções (assim como outros atores) e que eles também são muito legais. Falou do Matt, que ficou conhecendo lá na Rising Con mesmo!
E vou dedicar um parágrafo inteiro para a penúltima pergunta. Por quê? Porque fui eu que fiz! (risos) Sim! Eu consegui fazer uma pergunta para o Chad. Primeiro eu elogiei as unhas dele, pintadas de preto (não é o meu estilo, mas nele ficou demais!). Depois perguntei se ele ainda assistia a série e, se sim, o que ele achava do que aconteceu na sexta temporada. Ele foi honesto comigo e disse que não, e que provavelmente eu sabia mais do que ele. E perguntou minha opinião (eu respondi que, como fã do Castiel, não gostei do que aconteceu com ele, mas que tinha sido um final interessante e que eu estava curioso para saber o que aconteceria na próxima temporada. Então Chad respondeu: “eu também”. Depois ainda houve mais uma questão e o painel do Chad terminou (para a tristeza de todos).
Mas a tristeza pelo fim do painel logo foi substituída pela ansiedade. Porque era a ora das fotos com o Misha. Posso confessar que fiquei muito nervoso? Eu não mencionei, mas no painel dele eu consegui entrar na fila para fazer pergunta (mas infelizmente não deu tempo), e a cada passo eu ficava mais perto dele… e, de verdade, comecei a tremer. A presença dele é tão… tão desconcertante! No bom sentido, claro. Eu fiquei pensando: “cara, é o Misha! Logo ali, na minha frente!” E se eu senti isso só de me aproximar na fila da pergunta, imagina quando eu estivesse lado a lado com ele, para tirar a foto?
Ah, mas nessa hora eu tinha uma missão também. A minha querida amiga AnarcoGirl não pôde ir na con, mas pediu que eu comprasse uma foto do Misha para ela, com uma plaquinha: “AnarcoGirl #PegaEu”. A querida Tia Nita emprestou o dinheiro pra comprar a foto extra (e eu peguei uma pra mim também), e lá fui eu pra fila. Foi um momento mágico. Subi no palco onde as fotos estavam sendo feitas, olhei pra ele e falei: “Hi”, e ele respondeu “hi” e apertou minha mão. Eu perguntei se podia dar um abraço e ele disse que sim. Ah, quase morri do coração nessa hora. Como o meu passe me dava direito à uma foto e eu tinha uma extra para mim e outra para a Anarco, seriam três fotos. A primeira foi a “standard”, abraçado com ele. A segunda eu pedi uma pose: eu estava com uma camisa que tem asas nas costas, então fiquei de costas, pra mostrar a camisa e pedi pra ele fazer cara de espanto/admiração pelas asas. Mas o ponto alto foi quando eu expliquei que queria uma foto para uma amiga que não podia ir, e mostrei a plaquinha. Ele perguntou o que significava, e eu traduzi #PegaEu da melhor forma possível, mas não sei se ele entendeu o significado todo (risos)… De qualquer modo, ele pegou a plaquinha e mordeu! Isso mesmo, ele pôs a plaquinha na boca! As meninas que ainda estavam na fila deram um gritinho e eu caí na risada. Estou pensando seriamente em não devolver a plaquinha com saliva do Misha para a AnarcoGirl… Brincadeira, ela me mata se eu fizer isso! E, com essa última foto, terminou minha sessão com o Misha. Quando eu descia do palco ele deu uma piscadinha para mim (nem precisa dizer que quase desmaiei, né?).
Depois das fotos foram os autógrafos. Essa hora foi um pouco tensa, porque Nita e eu ficamos sem a foto do Misha para assinar (e só podiam ser assinados produtos oficiais da Warner/CW e da KLZ, estes vendidos no local). No andar debaixo do centro de convenções tinha um shopping, e lá fui eu correndo ver se conseguia comprar os DVDs da quarta temporada, para mim e para a Nita. Depois de cair na escada rolante (não riam) e correr muito, consegui os DVDs, a tempo da Nita entrar (porque o passe dela era antes do meu). E acabou não dando tempo de eu entrar, e meu momento dos autógrafos ficou para o dia seguinte.
Ainda teria o meeting room do Chad e do Matt, mas como eu e Nita não íamos, voltamos para o hotel a fim de nos prepararmos para o evento da noite: o coquetel! Definitivamente o nosso melhor investimento nessa con. Como o nosso hotel era pertinho do Sheraton, deu tempo de se produzir e se perfumar com calma. Chegando de volta no Sheraton, me surpreendi com as poucas pessoas (umas trinta, no máximo). Achava que haveria bem mais gente no coquetel, mas ainda bem que não tinha! Assim haveria mais tempo de conversar com os meninos.
E assim foi! Num clima bem descontraído, deu para passar ótimos momentos com eles! Logo no começo, Misha pediu pra todo mundo tirar uma foto como se estivéssemos agarrando ele, Matt e Chad, e que tuitaria a foto depois (como de fato o fez!). O primeiro a passar na nossa mesa foi o Chad. Conversamos um pouco, ele contou que estava gostando do Brasil, falou do twitter e da interação com os fãs (inclusive a Carol, que estava na nossa mesa, é seguida por ele!). Tirou fotos com a gente, enfim, foi muito simpático!
Depois teve o momento dança… simplesmente impagável o Misha tentando sambar. E o Matt, arrasando no requebrado? O Chad não queria, mas a gente insistiu e ele “dançou” também. Depois o Matt saiu puxando as meninas da nossa mesa e ficou “sambando” com a gente. Eu disse a ele que o segredo era mexer os dedos e os braços, daí ele virou pra mim e disse: “mas você tem ritmo nos seus quadris”, e eu caí na risada.
Misha passou pela nossa mesa também, claro! Mas não sem antes dar aquela trollada dizendo que não ia falar com a gente e sair andando. Todo mundo ficou com cara de WTF, até ele ir até a mesa de bebidas, pegar uma garrafa de água e perguntar se alguém queria. Uma guria da nossa mesa falou: “eu”, e o lindo do Misha simplesmente jogou a garrafa na mesa, assustando todo mundo. Quando ele voltou, a menina disse que ele quase tinha machucado-a, e ele responde: “Eu… não sinto muito por isso. Você sobreviveu.” Daí eu o chamei de “Misha Trollins” e ele caiu na risada. Depois conversamos um pouco, ele contou que tinha estado em Parati (e disse que tinha mentido no twitter dizendo que estava em Ipanema). Perguntado sobre a Vicky, mostrou uma foto dela e do West, e depois um vídeo do pimpolho se beijando no espelho (claro que foi um “owwwwwnnnnn” gigantesco na mesa). Contou das dificuldades de cuidar de um bebê, como não conseguir dormir direito, mas que estava muito feliz. Antes de ir embora, ele fez a gente repetir a pose da foto que ele tinha pedido no começo do coquetel.
Por fim, Matt nos agraciou com sua presença. Ele foi um doce, muito divertido. Contou algumas coisas sobre a carreira, sobre como estava sendo a visita ao Brasil. Explicou para mim sobre a série South of Nowhere, que ele e o elenco estão tentando trazer de volta (quem acompanha as novidades do twitter deve estar ligado). Disse que seu plot de fanfiction seria o jovem John confrontando o velho John, um como receptáculo de Deus, o outro de Lúcifer (ou vice-versa). Aproveitando que ele usou a palavra fanfiction, perguntamos o que ele achava disso, ele respondeu que achava legal porque é o jeito que o fandom exerce sua criatividade, que ele prefere que seja assim do que se não expressássemos nada. Disse também que é certeza que todos eles (atores) pelo menos uma vez já olharam as fics, nem que fosse por curiosidade. Mas o que ele falou que deixou todo mundo louco na mesa foi que, na sua primeira cena como John Winchester jovem, ele simplesmente não conseguia tirar os olhos da boca do Jensen. Daí quando todo mundo deu aquela risadinha, ele “justificou”: “não, ele é um cara bonito e tem lábios de modelo feminino… é impossível não olhar!”. A gente entende, Matt, a gente entende…
Depois disso já estava na hora do coquetel acabar, mas, atendendo ao chamado da Carol, Chad voltou à nossa mesa para ser agraciado com uma cueca do São Paulo, que ele vestiu por cima da calça mesmo (e o Matt veio tirar foto com ele, fazendo gracinhas). Cohen também ganhou uma, mas não vestiu. E assim acabou-se uma das horas mais felizes da minha vida!
Nita e eu voltamos para o hotel, na companhia de gurias incríveis que lá também estavam. E assim passou-se o primeiro dia da Rising Con Brazil. Muita emoção, tensão e aventura! E claro, a presença maravilhosa dos três atores, que cativaram mais ainda os fãs e por eles foram cativados.
Fonte/Source: @Sam_Honeyboy
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