Rising Con Report: dia 01
Gente, meu relato ficou enorme e é só do primeiro dia. O do segundo postarei durante a semana okay?
Bem gente, vou tentar fazer um relato não muito chato. Não vou prometer um curto, pois geralmente sou meio detalhista e vocês sabem que detalhes e síntese são termos que não são usados juntos não é mesmo? E outra, minha primeira Con, estou empolgada, tenho muito que contar.
Bom, confesso que ainda estava com um pouco de medo da Rising Con não dar certo depois do cancelamento do evento na Argentina e a primeira impressão por lá não ajudou muito, a fila estava meio desorganizada e quando perguntei sobre um item nas regras do evento, que dizia que as pessoas que compraram o pacote antes do desconto seriam vistos de forma especial pela KLZ, e o staff me disse que nada foi passado a eles já fiquei um pouco chateada, mas logo logo passou.
Depois do check-in organizaram as filas para entrar de acordo com os pacotes, Vip, Golden, Silver, enfim. Entramos num auditório não muito grande, pois poucas pessoas compareceram, no máximo umas 400 pessoas, resultado provável dos poucos convidados. Confesso que gostei disso para minha primeira com sabe? Com menos pessoas o acesso aos atores, que é a parte mais legal do evento, foi muito maior.
Na abertura, de cara entram no palco Chad Lindberg, Matt Cohen e Misha Collins para receber nossas boas vindas. Gente, não vou contar com detalhes sobre os painéis porque sabem como é né? É muita confusão, eu tentando prestar atenção, e tirar fotos e tentando me desviar das cabeças a minha frente, enfim, vou colocar o que lembro e depois posto alguns trechos dos painéis ok?
A primeira coisa que ele falou foi que o pai dele passou um tempo no Brasil e ele fala português. Seu irmão também fala um pouco. Um dos momentos mais engraçados: ele pegou o óculos dele e contou que quando disse que viria a São Paulo o alertaram que as coisas por lá eram mais caras, porém, um dia enquanto ele estava andando pela rua ele encontrou um camelô vendendo aqueles óculos que custaram apenas 10 reais e ainda estava escrito Prada.Gritei, tire antes que fique cego, mas ele não ouviu. Muita gente gritando e rindo.
Bem o painel se encerrou com o Matt entrando para o painel dele. Foi muito bom, ele imitou o Jared e o Jensen como ele costuma fazer, falou de Cow Girls, explicou um pouco do papel dele e disse para gente assistir com o coração aberto. Disse que como ator, ele está aberto a fazer qualquer coisa e que gosta muito de filmes de terroro. Gente, fiquei impressionada o quanto que o Matt é bonito, meu Deus! Tipo, vi poucas fotos do Matt, ele apareceu relativamente pouco em Supernatural, já tinha percebido que ele era bonito, mas só pessoalmente é que vi o quanto ele é estonteante. Meu pacote dava direito a uma foto com o principal convidado e autógrafo de todos. Cheguei satisfeita a Con, mas quando vi o Matt pensei: “preciso comprar um foto Ops. agora mesmo!” E comprei, e não me arrependi. Ele é ma-ra-vi-lho-so! Quando fui tirar a foto, a menina do staff falou: “abraça ele, porque ele é cheiroso”. Confesso que fiquei sem jeito para abraçá-lo quando me aproximei fui cumprimentá-lo normalmente e ele que veio para abraçar. Pensei na pessoa que derreteu, ele é uma gracinha, super simpático, um sorriso maravilhoso, morri.
Depois disso foi o Meeting Room com o Misha que infelizmente eu não comprei, estava meio caro. E para quem não foi no meeting, foi a hora do intervalo para se recompor e se preparar para o próximo painel, que era do Chad, que entrou filmando e disse que ia colocar no twitter depois. Ele fez o jeito do Ash, falou sobre o mollet. O Chad não para quieto no palco, foram as piores fotos que tirei.
Depois do painel do Chad minha ansiedade aumentou consideravelmente, era a hora da foto com o Misha. Um ponto positivo foi que eles deram mesmo alguma vantagem pra quem comprou o pacote sem o desconto, estávamos entrando primeiro para tirar as fotos. Nossa, acho que nunca tinha me sentido tão ansiosa na vida. Quando me chamaram para entrar na sala de fotos quase vomitei. Tive que deixar minhas coisas na entrada, não podíamos levar presentes, só na hora do autógrafo mesmo. A medida que a fila ia andando e eu ia aproximando cada vez mais dele a gastura que estava sentindo foi só aumentando. Sabe uma vontade quase incontrolável de sair correndo daquela fila em direção a ele e dar um abraço bem apertado? Nossa, me segurei muito.
Aí chegou minha vez. Falei: “Hi Misha!” E ele me responde de volta e disse: “Nice waistcoat”. Derreti a primeira vez e pensei: “nunca mais tiro meu colete”. Daí tentei falar rapidamente que tinha algo para entregar para ele e uma proposta que ia fazer nos autógrafos. Estava muito afobada, minha voz mal saía, meu inglês que já não é grande coisa ficou uma merda. Bem, tirei a foto com ele, dando um abraço bem apertado de ursinho, foi lindo. E não sei se foi meu psicológico, mas ele tem um perfume muito suave e agradável que me lembrou um pouco canela. Pensei que tinha morrido e estava no paraíso. Enfim, depois da foto, voltei a falar, ainda meio atordoada por ter visto ele de tão perto, que depois eu falava com ele direito, toda esbaforida de novo: “I’ll tel you my propose later!” então o Misha imitando meu jeito esbaforido: “Okay!”. Aí eu de novo: “I’ll talk to you later!” então o Misha, de novo, me imitando: “Later!” e eu falei bem alto: “Kisses!” e ele falou alto também: “Kisses for you to!” Morri de novo.
Saí de lá me derretendo, quase que literalmente, demorei a me recompor, todo mundo que vinha me perguntar como foi eu derretia no chão. Só sabia falar: foi lindo. Sei que tive pouco tempo pra me recompor, porque assim que acabassem as fotos, iniciaria os autógrafos. Fui separar os presente de cada um e pensar o que iria falar para cada um, estava tudo planejado, em vão, porém.
O primeiro na mesa de autógrafos era o Matt. Levei para ele duas fotografias que tirei de dois dos principais monumentos de Brasília que mandei revelar num formato maior. Falei que já que ele não iria a Brasília, estava levando um pedaço de Brasília para ele. Além disso, levei também uma cachaça e um chaveirinho daqueles de lembrancinha. Ele agradeceu e disse que tentaria visitar Brasília na próxima vez.
Na vez do Chad estava um pouco nervosa também, era meu primeiro contato mais próximo com ele (e estava me aproximando novamente do Misha né?). Agradeci pela presença dele ao evento e disse que estava muito feliz por conhecê-lo pessoalmente. Para o Chad, levei também uma foto aumentada como um cartão postal de Brasília e falei a mesma coisa, que era um pedaço de Brasília. Dei também uma cachaça e um bonequinho do Ash de crochê que minha irmã fez. Quando mostrei para ele percebi que o Misha deu uma olhadinha básica e falei que era uma “voodoo doll”, ele concordou. Aí disse para o Chad para ele ler o bilhete depois que minha irmã escreveu para ele. Dei a cachacinha também.
Aí chegou a vez do Misha, pensei na pessoa desastrada assim que chegou perto dele. Eu disse oi de novo e disse: Não sei se você lembra de mim… Aí ele disse: “Of course I remember you, the waistcoat and the nice hair band”.Foi a deixa para eu começar a ficar embaraçada. Fui pegar os DVD’s pra ele autografar, aí percebi que ainda não tinha tirado o plástico protetor. Aí eu com pressa comecei a tentar rasgar o plástico desesperadamente com meu crachá de identificação, aí deixei tudo cair e tudo se espalhou pelo chão. Disse que sentia muito pela bagunça e pelo nervosismo e tal e ele sorriu de um jeito tão fofo quem não tava nem aí de estar tão embaraçada. Me recompus o mais rápido que pude e fiz a proposta, mostrei a ele o Little Cas que minha irmã fez, falei para ele que era outra “voodoo doll”, uma maior e ele replicou: “And more powerfull”. Disse que aqueles bonequinhos eram muito populares na internet, que vendiam bem e que aquilo não era um presente para ele. Propus que ele leiloasse o bonequinho para arrecadar fundos para a Random Acts. Que como seria ele leiloando, provavelmente ia dar para levantar um bom dinheiro. Falei muito rápido e cheio de erros e disse para ele ler a cartinha se não me entendeu bem. Daí disse que o presente dele mesmo, entregaria no dia seguinte quando fosse pegar os autógrafos para minha irmã. Aí ele disse: “No! Give me now!”. Aí falei para ele que a fila estava querendo andar e não tinha tempo. Então ele falou: “Fuck off! Gimme my present!”. Não pude resisti a um pedido tão gentil né gente? Para ele fiz um álbum com fotos dos principais cartões postais de Brasília. Tirei as fotos num fim de semana, mandei revelar e montei um álbum com uma pequena descrição sobre cada monumento. Disse o mesmo que falei para os outros meninos, que já que ele provavelmente não iria à Brasília, estava levando um pedaço de Brasília para ele, para quem sabe ele não possa ficar pelo menos curiosos para vir fazer uma visita rápida para conhecer minha cidade. Ele disse que antes de vir para o Brasil ele leu sobre Brasília e viu que ela se destacava pela sua arquitetura. Eu disse a ele que no álbum falei sobre Oscar Niemayer e Lúcio Costa que foram os responsáveis pela organização e desenhos dos prédios. Acho que ele gostou e disse que ia ler direitinho mais tarde. Dei também uma cachacinha para ele. Aí na despedida ele falou: “You’re too kind!”. E repliquei: “No! You’re too kind!”. E ele: “No! You’re too kind!” Aí ele falou: “enough! you’re too kind”. Acho que foi um dos momentos mais legais da Con. Despedi-me dizendo que os veria mais tarde no coquetel.
Depois dessa voltei para o hotel para me arrumar pro Coquetel que seria às 20 horas. Gente, sério, acho que foi o dinheiro mais bem investido em toda a Con. Foi muito legal. Havia no máximo 35 pessoas na sala. Por volta de cinco mesas com seis pessoas cada. Aí eles ficaram rodando de mesa em mesa conversando um pouco com a gente. Foi fantástico! Ah, antes colocaram música alta para eles dançarem samba. Bem, eles não conseguiram sambar. O Matt se empolgou, também não deu muito certo. O Chad e o Misha tentaram seguir os passos, mas eles são muito duros.
Enfim, o primeiro que veio a nossa mesa foi o Chad. Muito simpático, um doce de pessoa, extremamente aberto. Tirou algumas fotos com a gente. Falamos um pouco sobre o que ele estava achando do Brasil, essas coisas.
O segundo que veio a nossa mesa foi o Misha. Para variar, o rei dos trolls tinha que dar uma trolada básica né? Ele passou por nossa mesa e disse que não ia falar com a gente. Ele foi pegar uma água e perguntou se queríamos, quando dissemos sim ele simplesmente jogou a garrafa sem aviso, quase quebrou os copos da mesa. Quando ele sentou disseram que ele precisava pedir desculpas, aí ele disse: “I’m not sorry, you survived.”Então o Sam disse: “That’s why we call you Misha Trollins.” Então ele deu esse sorriso que me faz derreter. Aqui o vídeo.
Só me lembro mesmo do que conversei com ele. Primeiro perguntei se ele tinha entendido o que propus mais, pois estava muito nervosa e meu inglês que já não é grande coisa conseguiu ficar pior. Ele entendeu, mas disse que leria a carta depois. Depois tentei falei para ele que se não fosse possível que era para dar para alguma garotinha no Haiti, mas ele me interrompeu e disse que sim era possível e que era uma boa idéia. Disse que os esforços da Random Acts hoje estão voltados para o projeto do Haiti. Depois perguntei para ele se a Vicky ainda estava no Brasil, ele disse que sim e mostrou uma foto dela com o West no colo na frente de um museu em São Paulo. Então perguntei onde aquela praia que ele postou alguns dias atrás. Ele disse que era Parati e que ele ficou lá por volta de uma semana antes de vir para São Paulo. Ele falou do West, disse o quanto que ele o mudou e aí nos mostrou um vídeo muito fofo dele se beijando no espelho. Misha contou que antes quando as pessoas vinham mostrar fotos de bebês para ele não queria ver, mas hoje ele faz a mesma coisa. Que quando você tem um filho tudo muda na sua vida, inclusive o modo de pensar. Depois tiramos essa foto com ele.
Aí veio o Matt na nossa mesa. Gente, que gracinha que ele é. Ele falou de novo do Cow Girls, disse para gente ver com o coração aberto. Aí ele falou de novo que gostaria de interpretar com o Jeffrey Dean Morgan. Perguntei a ele se ele já havia conhecido o Jeffrey e ele disse que não, que o acesso a ele é um pouco mais difícil, pois ele tem feito muito trabalhos no cinema [mais ou menos isso].
Bem, depois disso, o Chad deu uma passada na nossa mesa para falar com a Carol, e aí deram um presente para ele, uma cueca do São Paulo. As meninas ficaram em dúvida se servia, então ele colocou a cueca por cima da calça! Aí veio o Matt fazer pose do lado dele. O Matt também ganhou uma cueca dessa, mas não experimentou porque já estavam chamando os três para irem embora (como uma hora passa rápido).
Assim terminou nosso primeiro dia de Rising Con. Durante a semana vou postar o segundo dia. Aconteceu menos coisas, então serei mais breve ok?
Ultimas fotos via @cahmontemor
PS: My lovers who don’t speak Portuguese. I promisse I’ll do an English version for my report okay?
Fonte/Source: Brazilian Minions
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